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julho 08, 2010

O amor é uma doce miséria

Os ultra-românticos que me desculpem, mas é a realidade.
Talvez seja esse o motivo pelo qual nunca mais escrevi, nem no fundo do meu caderno.
Senti na pele a queimadura de uma despedida (feita da pior forma possível).
Doeu. Culpei. Pensei. Mas no fundo superei.
Não é papo de jovem apaixonada, por que nunca fiz parte desse maldito padrão. Aliás sempre fugi de paixões.
Depois da merda feita, procurei uma palavra que definisse a mim mesma, e de cara achei uma bem plausível: Egoista.

Bem que seja, mas é assim que sou. Só tenho um motivo pra me arrepender por ter te deixado ir, e tenho 40 pra não me arrepender dos olhares desviados.
Sei que pra lidar com a minha espécie, é necessário uma boa dose de coragem e paciência.
Mas a verdadeé vc não aguentaria passar uma tarde no meu quarto escutando minhas músicas, lendo meus livros e vendo minhas fotos. Por que eu sou assim mesmo, meio lunática, meio época errada.
Não me adaptaria ao seu mundo e nem você ao meu modo.
Nem me atreviria a pedir isso a você, por que cada pessoa tem seu jeito,  suas manhas.    Então se fosse pra te ter, eu ia te preferir exatamento do jeito que você é. Com a sua cara de sono, com suas frases malucas, seu jeito espontâneo de ser. Mesmo que vc seja o meu oposto, jamais ia pedir pra que mudasse algo em ti.
Mas agora vc já foi. E não volta mais.
E de um jeito ou de outro sempre fico bem com alguma música que me achar perdida por aí...

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